(Foto: Divulgação)

A maioria conhece como “papada” ou “papo”. O que talvez poucos saibam é que o excesso de gordura nessa região (assim como em outras do corpo) pode ser eliminado por meio de procedimentos dermatológicos, sem cirurgia, no próprio consultório.

Entre os tratamentos possíveis está a injeção subcutânea de substâncias como corticoide ou desoxicolato de sódio. Realizada em sessões (o número exato é determinado pelo médico dermatologista), o procedimento apresenta ótimos resultados e tem ainda o benefício de ser definitivo. No entanto, como acontece com outros tratamentos, existem algumas especificidades que precisam ser esclarecidas ao paciente.

As substâncias injetáveis, que contêm enzimas que diluem a gordura localizada, apresentam um excelente custo-benefício. Porém, os primeiros dias do tratamento tendem a exigir um pouco mais do paciente, já que o processo de recuperação geralmente vem acompanhado de inchaço, vermelhidão e um certo desconforto e sensibilidade local – próprios da inflamação natural causada pela diluição da gordura.

A escolha do procedimento mais indicado para cada caso deve ser orientada pelo médico. É ele que vai explicar como a intervenção indicada age no corpo e o que pode acontecer durante a recuperação. A injeção de substâncias exige do organismo um tempo para a eliminação da gordura queimada/diluída. Portanto, trata-se sempre de uma recuperação celular, naturalmente mais lenta.

Além disso, a região exige cuidados especiais por abrigar estruturas nobres como artérias, veias, nervos e músculos. O que requer maior habilidade técnica para evitar que todo esse desenho seja afetado durante o processo.

Vale lembrar também que a utilização de enzimas para dissolver a gordura localizada é indicada para outras áreas do corpo – como a barriga e o culote, por exemplo.